Premiações da Copa do Mundo de Clubes aumentam o desnível financeiro entre o Vasco e seus rivais

Somados os R$ 152,1 milhões da premiação recebida no Mundial de Clubes com os R$ 160 milhões pagos pelo Zenit, da Rússia, pela compra dos direitos econômicos de Gerson, o Flamengo colocou em seus cofres só esta semana R$ 312,1 milhões. O valor é significativo. Representa, por exemplo, 65,8% dos R$ 474 milhões faturados pelo Vasco em 2024, segundo balanço publicado ontem pela diretoria vascaína. O objetivo de Luiz Eduardo Baptista, o Bap, presidente rubro-negro, é superar a marca de R$ 1,3 bilhão registrada pelo clube no ano passado, último exercício da gestão de seu antecessor, Rodolfo Landim.

Os valores recebidos pelos três clubes cariocas envolvidos na disputa do Mundial aumentaram a diferença de ganhos para o Vasco, que não consegue avanços econômicos — sejam eles de ordem comercial com patrocínios, parcerias ou venda de atletas, ou financeira, com o repasse das ações de sua SAF para um outro investidor. Só este ano, o Fluminense já faturou R$ 237,4 milhões em prêmios, o Flamengo R$ 197,2 milhões e o Botafogo R$ 193 milhões. O Vasco recebeu até aqui R$ 18,2 milhões, até 13 vezes menos do que os tricolores, aumentando uma diferença que no ano passado já havia sido impactante.

Em 2024, os alvinegros lideraram o faturamento em premiações com a marca de R$ 261,4 milhões, seguidos pelos rubro-negros com R$ 178,3 milhões, e os tricolores, com R$ 76,3 milhões. O balanço vascaíno diz que o clube conseguiu chegar aos R$ 50 milhões, graças às semifinais da Copa do Brasil. Se somadas, as premiações do clube nos últimos 18 meses, não chegam ao que o Fluminense recebeu em 2024, criando um abismo preocupante.

Fonte: Blog Gilmar Ferreira – Extra