Corintianos acusam vascaínos de falta de ética na final da Copa do Brasil: ‘Os caras não esperaram a gente levantar a taça’

Corintianos acusam vascaínos de falta de ética na final da Copa do Brasil: ‘Os caras não esperaram a gente levantar a taça’

No último domingo, o Corinthians se sagrou tetracampeão da Copa do Brasil ao vencer o Vasco da Gama, por 2 a 1, em pleno Maracanã, no Rio de Janeiro. O combustível para o título veio das provocações do time carioca, que ocorreram em ambos os jogos da final, como destacaram Matheuzinho e Hugo Souza.

O lateral-direito relembrou episódios que, segundo ele, marcaram o ambiente da final, citando ações da torcida adversária e situações ocorridas antes mesmo da decisão do título.

“Tinha um mosaico da primeira vez que eles tinham sido campeões da Copa do Brasil. Aí, tinha o elenco de 2011 e, do outro lado, algo como: ‘Seremos de novo. Nosso sonho continua igual’. Eles colocaram o elenco todo deste ano, 2025, como se já tivessem ganho a Copa do Brasil. E eles fizeram a faixa no Rio. No Rio, tinha faixa; os caras venderam faixa de campeão, com a foto do elenco do Vasco, bicampeão da Copa do Brasil, antes do jogo”, iniciou o camisa 2, no PodPah.

Ainda na entrevista, o lateral comentou sobre a postura adotada após o apito final e afirmou que, na sua visão, faltou respeito por parte do adversário no momento da premiação, em que chamou os jogadores do Vasco de “vice”.

“Quando a gente está em uma final e o time adversário ganha, a gente espera o time levantar a taça. Tem uma ética na parada. É ética do futebol. O time que perdeu, vai esperar os caras levantarem a taça para aplaudir e sair, quem seja. Os caras não esperaram a gente levantar a taça. Acho que faltou o Neca (Hugo Souza), o Romero e o Maycon pegarem a medalha e irem para o pódio. Os caras já tinham ido embora, saíram fora e ralaram. Logo para mim, na minha frente. Só que eu esqueci que eu estava com a po*** do microfone. Eu não me aguentei, eu falei que eles foram vice-campeões”, revelou.

Na sequência, Hugo reforçou o discurso do companheiro e afirmou que as provocações partiram do outro lado, destacando que o elenco manteve o foco no jogo e adotou uma postura respeitosa ao longo da decisão.

“Eles que criaram (provocações), não foi a gente. A gente estava ali para fazer o nosso jogo e ser campeão. Os caras que levaram para esse lado. No primeiro jogo, nosso amigo pirata (Vegetti), de novo, estava lá: ‘Vamos, é nossa’. Depois, estava chorando no final do jogo lá (no Maracanã)”, brincou o goleiro.

“Quando vencemos o Cruzeiro, ninguém saiu comemorando nada. Ninguém falou nada. Ninguém saiu falando besteira. Mas acho que isso é o pézinho no chão. Já perdi clássico, já ganhei clássico, e é bem difícil você ver alguns jogadores empolgados. Eu não sei o que estava passando na cabeça dele, na cabeça deles. Talvez seja até uma maneira de provocação para entrar ali na onda e tal. Porque também, vamos supor, se o Vasco é campeão, o cara está perrecando na nossa hora. Ele está falando, porque o cara está falando desde o jogo passado que deitaram”, concluiu.

O Corinthians só retorna aos gramados em 2026. O primeiro compromisso da nova temporada será em 11 de janeiro, quando o Timão recebe a Ponte Preta, às 16h, na Neo Química Arena, pela rodada de abertura do Campeonato Paulista.

Fonte: Meu Timão